Como empresas estão usando operações estruturadas para financiar seus clientes e fornecedores
- Gabriele Caroline Rodrigues
- 7 de mai.
- 2 min de leitura
Durante muito tempo, financiar clientes e fornecedores parecia uma tarefa exclusiva dos bancos. Eles detinham os recursos, o acesso ao crédito e os mecanismos para antecipar recebíveis ou estender prazos de pagamento. Mas esse modelo está mudando. Hoje, empresas que entendem o crédito como parte da sua estratégia de crescimento estão assumindo esse papel quando possuem os parceiros adequados.
Não se trata mais de buscar recursos no mercado financeiro, mas de estruturar soluções próprias, com o apoio de uma securitizadora, para oferecer crédito de forma direta e segura. Em vez de ver seus clientes pagando juros altos a instituições financeiras, ou seus fornecedores enfrentando dificuldade de capital de giro, a empresa passa a atuar como agente financiador da própria cadeia de suprimentos.
Bancos lucram sobre seus clientes e fornecedores — e a empresa assiste
O modelo tradicional transfere o valor para fora da operação: o banco antecipa um recebível do fornecedor e lucra com isso. O cliente parcela uma compra — e quem lucra, novamente, é o banco. Enquanto isso, a empresa, que originou toda a operação comercial, fica à margem da transação financeira.
Ocorre que, empresas mais maduras perceberam esse desequilíbrio e passaram a estruturar modelos próprios de financiamento para sua cadeia em conjunto com parceiros estratégicos. Ao desenvolver uma operação com uma securitizadora parceira, elas formalizam um mecanismo que permite oferecer prazos diferenciados, antecipações e parcelamentos — com respaldo jurídico, eficiência tributária e total controle da operação.
Fortalecimento da operação, com inteligência
A grande vantagem está no reposicionamento estratégico da empresa: ela deixa de ser uma refém do crédito externo e passa a gerar valor a partir da gestão ativa do seu ciclo financeiro.
Financiar fornecedores pode significar mais previsibilidade na entrega, negociação de custos e fidelização. Enquanto o financiamento ao cliente pode destravar vendas que antes eram perdidas por falta de condição comercial. E tudo isso sem recorrer a capital bancário ou práticas informais, como antecipações diretas fora de uma estrutura legal — que poderiam gerar risco tributário ou até configurar agiotagem.
Segurança, governança e posicionamento
Estruturas bem desenhadas garantem não apenas retorno financeiro, mas segurança jurídica. A operação é formalizada, auditável, regulada. Com isso, os riscos são mitigados e os fluxos são definidos com clareza.
A empresa pode, inclusive, aproveitar benefícios fiscais decorrentes do modelo, com a devida orientação contábil e jurídica.
Mais do que uma forma de resolver o caixa, essas operações são uma forma de ganhar margem, negociar melhor com o mercado e assumir uma posição de protagonismo na cadeia produtiva.
O papel da AECO nesse processo
Na AECO, desenvolvemos operações sob medida para empresas que desejam financiar sua operação com inteligência e estrutura, pois possuímos tecnologia própria, suporte jurídico e profundo conhecimento do mercado de capitais para criar soluções ágeis, seguras e alinhadas ao perfil do negócio.
Ter uma securitizadora parceira não é só para quem precisa de caixa. É para quem quer transformar crédito em vantagem estratégica.
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